Computadores móveis ajudam a
fazer "censo da dengue" na Bahia
Quatro mil aparelhos foram doados pelo IBGE para Secretaria de Saúde.
Mapeamento e intervenção dos agentes são facilitados com sistema.
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Um sistema pioneiro no Brasil começa a ser implantado em Salvador para levantar dados sobre a dengue na cidade e melhorar o combate à doença. Os agentes de endemias passaram a usar no segundo semestre deste ano dispositivos móveis, os PDAS, para levantar as informações sobre a doença nos bairros.
Os equipamentos são os mesmos utilizados para a realização do censo demográfico e foram doadas quatro mil unidades pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os dispositivos têm entre seus atributos o sistema GPS, com a base cartográfica de Salvador, o que favorece o mapeamento e a intervenção dos 1.800 agentes que estão sendo treinados.
De acordo com a Secretaria Municipal da Saúde (SMS), o objetivo com o uso da nova tecnologia é agilizar o levantamento e processamento das informações de vigilância, controle, prevenção e mobilização social, viabilizando a implantação de políticas públicas de saúde.
Metodologia de trabalho
Os agentes de endemias vão de casa em casa para levantar dados como os locais onde há focos do mosquisto, a identificação das pessoas que já tiveram ou que estão com dengue, quais informações os moradores sabem sobre a doença e o mosquito, se há depósito de água na casa, se é feita coleta sistemática de lixo, entre outros. As informações são enviadas para a Secretaria da Saúde através dos dispositivos.
A população também tem acesso às informações levantadas pelo sistema através da internet . O cidadão poderá consultar, por exemplo, a situação de sua casa e dos vizinhos.
Cobertura da capital
A Secretaria Municipal diz que inicialmente a ação será realizada no Distrito Sanitário Centro Histórico e que sua expamsão será gradativa. Após a implantação da metodologia, os aparelhos serão utilizados por outros profissionais que trabalham com monitoramento, fiscalização e notificação de agravos, como os agentes comunitários de saúde, técnicos das vigilâncias sanitárias e epidemiológicas.
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